Selic estacionada em 15% expõe fracasso da política econômica

Enquanto EUA reduzem juros, Brasil mantém cenário de estagflação e dívida explosiva

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Selic estacionada em 15% expõe fracasso da política econômica
 Marcello Casal/Agência Brasil

O Copom decidiu manter a Selic em 15% pela terceira vez consecutiva, maior patamar desde 2006, e avisou que “não hesitará” em elevar ainda mais se considerar necessário.

A decisão, que reflete descontrole fiscal e inflação persistente, aprofunda o peso sobre a economia real. Enquanto o Banco Central dos EUA reduziu os juros para 4%–4,25%, o Brasil segue na contramão, sufocando o crescimento.

O diferencial de 11 pontos percentuais entre as taxas brasileiras e americanas evidencia a desconfiança no rumo da política econômica nacional.

Com juros em 15%, o custo anual da dívida pública se aproxima de R$ 1 trilhão, corroendo o orçamento e comprometendo investimentos essenciais. O quadro é de estagnação com inflação alta cenário clássico de estagflação resultado direto da falta de credibilidade do governo em ajustar gastos e dar previsibilidade ao mercado.