Com a saída de Paulo Pimenta para a Secretaria Extraordinária da Presidência para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, a disputa pela influência na Secretaria de Comunicação Social (Secom) se intensificou. De um lado, aliados da primeira-dama Janja da Silva, que já controlam as redes sociais do governo, ganharam força. Do outro, parlamentares da base governista tentam emplacar nomes que melhorem a interlocução no Congresso.
A nomeação de Laércio Portela como interino da Secom, respaldada pelo grupo de Janja, revela a influência crescente da primeira-dama. Janja nega participação nas decisões sobre ministros, mas sua atuação na estratégia digital é evidente. Parlamentares, no entanto, defendem um nome com melhor trânsito no Congresso, argumentando que isso pode melhorar a articulação política e fortalecer o governo. A escolha de um novo ministro para a Secom, portanto, se tornou um ponto central de disputa dentro do governo, refletindo a necessidade de equilíbrio entre estratégia digital e diálogo político.