A ofensiva contra Jair Bolsonaro segue a todo vapor, agora com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, prestes a apresentar uma nova denúncia até sexta-feira. A acusação tenta imputar ao ex-presidente o papel de mentor intelectual dos atos de 8 de janeiro, seguindo o roteiro já traçado pelo inquérito conduzido pela Polícia Federal. O objetivo parece claro: transformar uma manifestação popular em um suposto “golpe de Estado”, ignorando as evidências contrárias a essa narrativa.
A denúncia, conforme antecipado, já foi comunicada aos ministros do STF, com destaque para Alexandre de Moraes, reforçando o alinhamento entre as instituições para enfraquecer o ex-presidente e sua base de apoio. Enquanto isso, investigações sobre cartões de vacinação e joias sauditas seguem como cartas na manga, prontas para serem usadas conforme a conveniência do momento político.
A Polícia Federal, seguindo a mesma linha, alega que Bolsonaro teria tido “domínio direto e efetivo” sobre os atos de janeiro, embora a acusação careça de provas concretas. O advogado do ex-presidente, Celso Vilardi, já articula sua defesa no STF, sabendo que o julgamento se dará em um ambiente hostil, onde a neutralidade parece cada vez mais uma ficção conveniente para a manutenção do poder.
