A pressão sobre o Supremo Tribunal Federal aumentou com a chegada de sete novos pedidos de impeachment contra ministros da Corte ao Senado Federal. Alexandre de Moraes é alvo de seis dessas solicitações, enquanto Dias Toffoli responde por uma. Protocolados ao longo de 2024, os requerimentos finalmente foram inseridos no sistema legislativo em meio à iminente troca na presidência do Senado, o que pode mudar o rumo dessas petições.
Os pedidos acusam os magistrados de irregularidades e supostos crimes de responsabilidade, evidenciando o crescente desgaste do Judiciário diante da população e de setores políticos. No caso de Toffoli, a denúncia aponta obstrução indevida de um processo envolvendo normas para autarquias federais. Já Moraes, amplamente contestado, enfrenta pedidos que questionam suas decisões arbitrárias, especialmente em temas como liberdade de expressão e eleições.
O cenário ganha ainda mais relevância com a proximidade da mudança de comando no Senado, já que cabe ao novo presidente decidir se esses pedidos avançam ou caem no esquecimento. Figuras como Bibo Nunes, que lidera uma das petições, mantêm a mobilização contra o ativismo judicial, enquanto a população aguarda respostas para o que já se tornou uma batalha entre poderes.
