Serviço secreto ucraniano reivindica assassinato de general russo

O general de 54 anos é o oficial militar russo de mais alta patente morto em solo russo desde o início da ofensiva na Ucrânia

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Serviço secreto ucraniano reivindica assassinato de general russo
Reprodução

O assassinato do general russo Igor Kirillov, de 54 anos, em Moscou, está sendo tratado como um ataque terrorista pelas autoridades russas. Chefe das unidades militares de proteção radiológica, química e biológica da Rússia, Kirillov é apontado pelo serviço secreto ucraniano, SBU, como responsável pelo uso de armas químicas contra forças ucranianas, o que o tornaria um alvo militar legítimo. Embora não oficialmente reivindicado, o SBU costuma utilizar canais oficiosos para divulgar suas ações.

A explosão ocorreu na entrada de um prédio residencial, onde um dispositivo explosivo foi colocado em uma scooter elétrica. A detonação, acionada remotamente, destruiu a entrada e quebrou janelas de apartamentos próximos. A Grã-Bretanha já havia imposto sanções ao general, enquanto o SBU afirma que ele ordenou o uso de armas proibidas, reforçando o simbolismo político do ato.

O episódio reflete o agravamento da guerra de bastidores entre os dois países, evidenciando que a disputa ultrapassa o campo de batalha. O uso de táticas como essa expõe a crescente instabilidade, enquanto autoridades russas denunciam ações como terrorismo. Esse cenário reforça a importância de uma liderança internacional firme, capaz de mediar conflitos sem ceder a pressões ideológicas ou conivências com regimes autoritários.