Em 6 de setembro de 2018, durante ato de campanha em Juiz de Fora, Jair Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo.
O atentado transformou um deputado do chamado “baixo clero” no principal símbolo do eleitorado antissistema, projetando-o à Presidência da República semanas depois.
As imagens do ataque, a comoção nacional e o afastamento forçado dos debates deram a ele a condição de favorito e criaram um capital político explorado até hoje.
Mesmo eleito em 2018, Bolsonaro nunca se recuperou totalmente da saúde. Em 2025, passou mais de 20 dias internado por complicações da facada.
Adélio continua em medida de segurança na Penitenciária Federal de Campo Grande, classificado como inimputável. O episódio permanece central na narrativa bolsonarista, com teor quase religioso, reforçando a ideia de sobrevivência providencial diante de um ataque político ainda envolto em desconfianças.