O Ministério da Saúde, sob a gestão de Lula (PT), mantém em segredo a lista de funcionários não concursados, contrariando uma ordem da Controladoria-Geral da União (CGU). A Folha de S.Paulo revelou que milhares de bolsistas e consultores, muitos ligados a autoridades governamentais, ocupam posições cruciais na pasta sem transparência sobre suas remunerações. Um exemplo é o jornalista José Camapum, primo da esposa do secretário-executivo da Saúde, que recebe R$ 8 mil para atuar na Ouvidoria, salário superior ao de seus colegas.
Esta prática de esconder informações essenciais reflete a falta de compromisso com a transparência e a meritocracia, pilares do conservadorismo. A CGU reiterou a necessidade de divulgar esses dados, mas o ministério interpôs recursos para adiar a publicação. Enquanto isso, muitos desses funcionários enfrentam condições precárias, sem os direitos trabalhistas garantidos pela CLT. É imperativo que o governo respeite a ordem da CGU e assegure a transparência, reforçando a confiança pública nas instituições.