Sigilo sobre honorários na AGU contraria promessa de transparência do governo

Sigilo sobre honorários da AGU contradiz promessas de abertura de dados públicos

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Sigilo sobre honorários na AGU contraria promessa de transparência do governo
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A decisão do governo Lula de impor sigilo aos pagamentos de honorários a integrantes da Advocacia-Geral da União, incluindo o ministro Jorge Messias, interrompe uma prática de transparência consolidada e coloca em xeque o discurso de abertura prometido em 2022.

Desde dezembro, os valores pagos não são mais divulgados, apesar de já somarem R$ 2,5 bilhões.

O último dado disponível, de outubro, mostra que Messias recebeu R$ 31,8 mil em honorários. Além disso, mudanças internas na AGU ampliaram os rendimentos ao incluir esses valores no cálculo do terço de férias.

A medida contrasta com a posição pública do governo contra supersalários e gratificações elevadas no serviço público.

A ausência de informações afeta a confiança em relação ao uso de recursos públicos. Embora não haja ilegalidade, a decisão esvazia a expectativa de um governo mais transparente e reac