Sob o atual governo, a inflação voltou a acelerar, atingindo especialmente as famílias de menor renda. Segundo dados do Ipea, em outubro, a inflação alcançou 4,99% entre aqueles com renda domiciliar abaixo de R$ 2.105,99 mensais, o maior índice desde fevereiro. Em contraste, a taxa para famílias de alta renda desacelerou, marcando 4,44%, impulsionada pela queda no preço de itens como passagens aéreas.
A alta dos alimentos e da energia elétrica pesa mais para as famílias mais pobres, que dedicam 25% de seu orçamento à alimentação. Enquanto isso, os custos para os mais ricos diminuem, evidenciando uma discrepância no impacto inflacionário. Essa situação escancara uma economia que penaliza os mais vulneráveis, sem ações concretas que mitiguem a pressão sobre o custo de vida.
A crise reforça o peso da má gestão econômica, que afeta diretamente os brasileiros mais necessitados. É urgente reavaliar as prioridades para reduzir o abismo entre as classes e aliviar as dificuldades dos mais pobres.