O ano de 2025 começa sob o impacto de um Brasil que carrega práticas ultrapassadas e promessas quebradas. O cenário econômico reflete descontrole, com o dólar ultrapassando R$ 6, evidenciando a desconfiança do mercado. A inflação acumula altas em itens básicos, enquanto juros elevados sufocam o consumo e afastam investimentos. No centro dessa crise, a ausência de uma agenda econômica eficaz expõe a incapacidade do governo em estabilizar o país.
A crise fiscal se aprofunda à medida que reformas estruturais permanecem paralisadas. A frágil coalizão do governo com partidos do centrão impede avanços no Congresso, refletindo uma falta de liderança estratégica. Enquanto isso, gastos públicos crescem desordenadamente, sem medidas concretas para aumentar a arrecadação. Paralelamente, a relação conflituosa com estados amplia a instabilidade política e institucional.
No plano político, o governo insiste em promessas de retomada econômica e justiça social, mas os números revelam outra realidade. O descompasso entre discurso e prática, típico das gestões lulopetistas, mantém demandas cruciais da população, como saúde, segurança e educação, em segundo plano. Com isso, o Brasil entra em 2025 preso às contradições de velhas políticas, sem apresentar soluções efetivas para os desafios contemporâneos.