Sob Lula, receita líquida recorde não supera alta de gasto público

Despesas subiram R$ 101,4 bilhões em relação ao mesmo período de 2024; as receitas tiveram alta de R$ 94,2 bilhões

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Sob Lula, receita líquida recorde não supera alta de gasto público
Sérgio Lima Poder 360

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma grave disparidade entre o aumento das receitas e o crescimento desenfreado das despesas públicas. Apesar de uma arrecadação recorde de R$ 1,57 trilhão, as despesas federais dispararam R$ 101,4 bilhões, resultando em um deficit primário de R$ 105,2 bilhões. A receita líquida cresceu 6,4%, mas os gastos superaram esse aumento em 6,5%, refletindo um rombo crescente nas contas públicas.

Os maiores responsáveis por esse desequilíbrio foram os aumentos nos gastos com benefícios previdenciários e programas como o Fundeb e o seguro-desemprego, que pressionaram ainda mais o orçamento. A situação fiscal preocupante exige medidas urgentes, mas o pacote de corte de gastos, prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, segue atrasado, alimentando a incerteza sobre o futuro econômico do país.

Com projeções financeiras apontando o não cumprimento das metas fiscais até 2027, o governo precisa reavaliar com urgência suas políticas fiscais. Caso contrário, o país poderá enfrentar uma crise fiscal ainda mais profunda, comprometendo a estabilidade e a confiança dos investidores.