João Pedro Stédile, líder do MST, afirmou que o Prêmio Nobel da Paz concedido a Maria Corina Machado é “a maior piada da história”. Conhecido por comandar invasões de propriedades, Stédile disse que seria “como dar o Nobel para Bolsonaro. Seria a maior piada da história brasileira”, em tom ofensivo contra a líder que luta pela liberdade do povo venezuelano diante da tirania de Nicolás Maduro.
O dirigente defendeu que o Brasil mantenha diálogo com os Estados Unidos, mas “seja solidário à Venezuela”, deixando claro seu apoio ao regime ditatorial. Stédile também chamou o senador americano Marco Rubio de “fascista de longa data” e o acusou de ter “ideias terroristas”, embora o MST seja responsável por inúmeras invasões violentas no país.
Segundo ele, Lula “tem se comportado bem na política externa” por defender Maduro. O líder do MST ainda propôs que Brasil, México e Colômbia formem uma “aliança pela paz” na prática, uma união de governos alinhados para proteger a ditadura venezuelana.