A Primeira Turma do STF marcou duas sessões extras para o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado.
A ampliação foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes para “manter o ritmo” dos votos, coincidindo com o cancelamento da plenária do dia 11 de setembro.
O julgamento do chamado “núcleo crucial” começou em 2 de setembro e envolve nomes como Braga Netto, Mauro Cid, Ramagem e Anderson Torres. A PGR acusa Bolsonaro de liderar trama golpista para impedir a posse de Lula em 2023.
A condução acelerada do processo, ainda sem trânsito em julgado, levanta dúvidas sobre imparcialidade, especialmente por ser presidido por Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula, e relatado por Moraes.
Defesa denuncia perseguição política e teme condenações pré-definidas em cenário de intensa pressão institucional.