STF avança contra deputados enquanto velhos aliados seguem intocáveis

Corte age com seletividade e acelera denúncia contra parlamentares do PL

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STF avança contra deputados enquanto velhos aliados seguem intocáveis
 Reprodução STF

O Supremo Tribunal Federal formou maioria para transformar em réus os deputados Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, além do suplente Bosco Costa, todos do PL. A acusação da PGR alega corrupção passiva e organização criminosa, em um processo que, curiosamente, tramita a passos largos. Enquanto isso, escândalos bilionários de outros partidos seguem sem desfecho, mostrando que a "justiça" tem alvos bem definidos.

O relator Cristiano Zanin argumentou que há “indícios suficientes” para aceitar a denúncia, reforçando a velha tática de criminalizar adversários políticos antes mesmo de qualquer julgamento justo. A defesa, por sua vez, desmascara as inconsistências do caso: provas frágeis, baseadas em diálogos de terceiros e anotações desconhecidas, além de um processo que sequer respeitou o foro adequado desde o início.

Mais uma vez, a Corte exibe sua seletividade, ignorando denúncias robustas contra aliados de longa data enquanto persegue opositores. O enredo já é conhecido: denúncias frágeis se transformam em processos midiáticos, desgastando figuras que ousam desafiar o sistema. No final, não se trata de justiça, mas de quem pode ou não ser julgado.