A Primeira Turma do STF condenou o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, a 26 anos de prisão em regime fechado.
O placar foi 4 a 1: Alexandre Moraes, acompanhado de Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, impôs a pena máxima, enquanto Luiz Fux divergiu, sugerindo 7 anos.
O ex-vice na chapa de Bolsonaro em 2022 foi considerado um dos líderes de uma suposta trama golpista, em decisão inédita por sua severidade.
Trata-se da pena mais alta aplicada a um general brasileiro em tempos recentes, levantando questionamentos sobre imparcialidade e rigor do STF.
A condenação acende debate sobre os limites da atuação judicial em casos políticos, refletindo críticas de setores que apontam excesso de rigor e possíveis motivações políticas na decisão da Corte.