As recentes movimentações de Davi Alcolumbre (União) para assumir a presidência do Senado em 2025 revelam uma estratégia clara de fortalecimento do STF, já que seu acordo com o PSD visa garantir que o partido controle a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A CCJ, a mais influente do Senado, seria usada como barreira para impedir qualquer tentativa de impeachment ou ações que pudessem frear o poder dos ministros do Supremo.
Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado, é peça-chave nas articulações. Embora cotado para o Ministério da Justiça, ele pode permanecer no cargo até 2026, quando uma vaga se abrirá no Tribunal de Contas da União (TCU). Essa manobra o manteria no cenário político, possivelmente abrindo caminho para o STF. No entanto, o PL, derrotado na última disputa pelo Senado, vê a situação com preocupação, temendo que a CCJ seja usada para favorecer um desequilíbrio entre o Legislativo e o Judiciário.
Com nomes como Otto Alencar e Omar Aziz já posicionados contra o impeachment de ministros do Supremo, o PSD se fortalece. Entretanto, essa postura alinha-se ao STF e gera tensões no Senado, especialmente com o PL, que busca um novo candidato para assegurar que suas pautas sejam defendidas e o país siga uma agenda mais equilibrada entre os Poderes.