O Supremo Tribunal Federal (STF), em uma decisão recente, optou pela manutenção da prisão preventiva de Valdemar Costa Neto, líder máximo do Partido Liberal (PL), nas dependências da superintendência da Polícia Federal, localizada na capital federal. Tal resolução veio à tona após a realização da audiência de custódia na tarde da última sexta-feira, dia 9.
A captura de Costa Neto se deu na quinta-feira, dia 8, sob a acusação de detenção ilegal de arma de fogo e invasão de área para exploração mineral sem autorização. No instante de sua prisão, o político foi flagrado com uma pepita de ouro, pesando aproximadamente 39 gramas e avaliada em cerca de R$ 11,7 mil, um indício que, conforme apontado pela Polícia Federal, pode estar atrelado a atividades de mineração ilícita.
A prisão ocorreu no contexto da Operação Tempus Veritatis, que tem como foco a investigação de um presumível esquema para subverter a ordem constitucional do país, deflagrada através de um mandado de busca e apreensão executado pela Polícia Federal.
Este episódio não tardou a reverberar nas redes sociais, provocando uma ampla gama de reações. Entre as vozes que se levantaram, Fabio Wajngarten, advogado do ex-mandatário Jair Bolsonaro, membro do PL, manifestou veemente desaprovação à decisão do STF. Em uma publicação, Wajngarten expressou: “A não soltura do Presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade à ele, bem como à sua esposa e familiares. VERGONHOSO”.
Este desfecho reafirma a postura do STF em lidar com rigor casos que tangem diretamente a ordem pública e a estabilidade democrática, mantendo-se firme em suas decisões, apesar das controvérsias e debates gerados no espectro político e social.