Em mais um episódio que escancara a perigosa partidarização das instituições brasileiras, o Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a protagonizar uma ação controversa. Em meio aos protestos em Nova York, novembro de 2022, contra ministros da Suprema Corte, um diálogo interno revelou a estratégia utilizada para silenciar vozes discordantes. Com a participação direta do ministro Alexandre de Moraes, foi articulado o monitoramento das redes sociais do cantor gospel Davi Sacer, uma figura respeitada entre evangélicos e católicos, em uma clara tentativa de cercear a liberdade de expressão e manipular o discurso público.
Ao perceber a repercussão negativa que poderia advir de tal medida, Eduardo Tagliaferro, assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), expressou suas preocupações, destacando que a ação poderia mobilizar milhares de fiéis e gerar um efeito contrário ao desejado. Em suas palavras, “A bruxa não tem esse bom senso, é totalmente partidária sem pensar nas consequências.” Essa observação, embora não diretamente confirmada como sendo sobre Moraes, evidencia o clima de tensão e a postura autoritária que tem marcado o STF nos últimos tempos, levantando sérias questões sobre a imparcialidade dos nossos tribunais.
Essa postura de interferência no direito de opinião e livre manifestação é um reflexo do avanço da agenda progressista, que, travestida de proteção à democracia, visa silenciar opositores e centralizar o poder. É crucial que os brasileiros estejam atentos a esses movimentos que ameaçam as bases do conservadorismo e da verdadeira liberdade individual, pilares fundamentais para o futuro do país.