O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou R$ 39 mil em diárias internacionais para um segurança do ministro Dias Toffoli, que o acompanhou em uma viagem à Inglaterra, onde assistiu à final da Champions League. Durante a viagem, Toffoli participou remotamente de uma sessão da Corte, mas o STF não confirmou a viagem nem suas agendas no exterior, afirmando que “nenhuma viagem reduz o ritmo de trabalho” do ministro. Nos meses anteriores, o STF já havia desembolsado R$ 99,6 mil para segurança em eventos na Europa.
Essa situação levanta sérios questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos. A justificativa do STF de não divulgar detalhes por "razões de segurança" é insuficiente frente aos elevados custos que recaem sobre os cofres públicos. A falta de transparência e a prioridade dada a tais despesas, enquanto questões essenciais permanecem sem solução, é preocupante. A necessidade de uma auditoria rigorosa e uma reavaliação das prioridades no uso dos recursos públicos é imperativa, para garantir que o interesse da sociedade seja devidamente representado e preservado.