O STF decidiu derrubar leis de Minas e do Rio Grande do Sul que proibiam o uso da grotesca linguagem neutra nas escolas. Sete ministros votaram para anular o trabalho de deputados estaduais eleitos pelo povo, tratando como irrelevantes as sessões parlamentares e as deliberações legítimas das Assembleias Legislativas. Para a Corte, parece mais importante agradar militantes do que respeitar o processo legislativo democrático.
A alegação de que apenas a União pode legislar sobre a língua é uma desculpa esfarrapada para rasgar a autonomia estadual. O que se vê é o STF legislando abertamente, criando teses para invalidar leis que apenas reforçam o óbvio: alunos devem aprender português, não dialetos inventados por ativistas. O voto do ministro Zanin, que defendeu o respeito ao ensino conforme a gramática oficial, foi sufocado pela maioria.
A linguagem neutra é uma bizarrice gramatical com “x”, “@” e “e” onde não se deve, fruto de delírios identitários. Impô-la nas salas de aula é zombar da inteligência dos alunos, dos pais e dos educadores. Mais uma vez, o STF mostra que pouco se importa com a vontade popular, prefere empurrar um projeto ideológico disfarçado de inclusão.