O Supremo Tribunal Federal mais uma vez avança sobre o processo eleitoral e, com uma decisão retroativa, anulou sete mandatos na Câmara para favorecer partidos historicamente alinhados ao governo. Enquanto o PL e outras siglas de oposição perdem espaço, PSOL, PCdoB e PSB ampliam sua influência graças à canetada dos ministros, que decidiram reescrever as regras do jogo depois da partida encerrada.
A manobra escancara a parcialidade da Corte, que atropela a segurança jurídica e ignora a vontade popular. "O Congresso aprovou uma regra em 2021, mas o STF resolve invalidá-la para refazer a eleição", denunciou um parlamentar prejudicado. A interferência direta altera a composição da Câmara sem um único voto nas urnas, beneficiando os mesmos grupos sempre blindados pelo sistema.
Com Moraes, Toffoli e Gilmar Mendes no comando, o Judiciário segue moldando a política conforme seus interesses. O recado é claro: se a eleição não entrega o resultado esperado, o STF corrige.