O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a aposentadoria da desembargadora Tânia Borges, acusada de usar seu cargo para favorecer seu filho traficante. Apesar do afastamento das funções decretado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tânia continuará a receber seus vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, uma decisão que levanta questionamentos sobre a ética e a moralidade dentro do sistema judiciário brasileiro.
A decisão unânime dos ministros do STF, liderada pelo relator Flávio Dino, que não encontrou "inobservância do devido processo legal" no caso, reflete a conivência com a impunidade e a corrupção. Tânia Borges foi afastada após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) comprovar que ela ajudou seu filho, preso em flagrante com 130 quilos de maconha e munições de fuzil. Essa postura leniente do STF é emblemática da falência das instituições em garantir justiça e transparência, favorecendo uma agenda que protege criminosos e perpetua a desordem.
Em tempos onde o Brasil clama por justiça e rigor na aplicação das leis, a postura do STF demonstra um distanciamento dos valores conservadores de integridade e responsabilidade. É imperativo que reformas sejam implementadas para garantir que o judiciário não sirva de escudo para aqueles que utilizam o poder para fins pessoais e ilícitos, mas sim que trabalhe em prol de um país mais justo e seguro.