A Primeira Turma do STF decidiu por unanimidade (4x0) manter a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, convertendo a domiciliar em cautelar. Alexandre de Moraes reafirmou tese de “descumprimentos reiterados”, citando redes sociais, manifestações e o episódio da tornozeleira, enquanto Flávio Dino introduziu argumento inédito sobre risco de fuga, mencionando saída de Ramagem do país.
Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o relator sem fundamentar votos, mantendo padrão de alinhamento automático. Nenhum dos ministros considerou os laudos médicos que comprovam confusão mental de Bolsonaro causada por interação medicamentosa na noite do incidente.
A prisão segue cautelar, com o processo ainda em fase de recursos, e evidencia um julgamento marcado por argumentos políticos e ausência de análise técnica adequada, reforçando críticas sobre a atuação do STF no caso.
