O ministro Alexandre de Moraes decidiu nesta segunda-feira (3) manter a prisão preventiva do general Braga Netto durante reavaliação obrigatória a cada 90 dias de detenção. A medida já havia sido negada em três pedidos anteriores de liberdade pela defesa, sendo justificada pelo “fundado receio de fuga do réu”. Moraes cita como precedente judicial a fuga de réus do episódio do 8 de janeiro.
Braga Netto está detido desde 14 de dezembro de 2024, totalizando 324 dias. Em setembro de 2025, a Primeira Turma do STF condenou o general a 26 anos de reclusão em regime fechado, além de multa superior a R$ 133 mil. A pena é a segunda maior aplicada, ficando atrás apenas da de Bolsonaro, com 27 anos.
O STF analisará o recurso apresentado por Bolsonaro na próxima sexta-feira (7). Aliados políticos já especulam sobre possível prisão do ex-presidente logo após o julgamento. Braga Netto e Bolsonaro integram o chamado “núcleo 1” da investigação judicial.