Em mais uma ação orquestrada, a Primeira Turma do STF decidiu manter o recolhimento do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão, com base no processo relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, ainda impede o ex-presidente de se comunicar com outros investigados. A justificativa? Um alegado “risco de fuga” e a continuidade das investigações conduzidas pela Polícia Federal.
Bolsonaro é acusado em diversos inquéritos, muitos claramente motivados por discordâncias ideológicas. A insistência em enquadrá-lo como mentor dos atos de 8 de janeiro reflete uma estratégia contínua de criminalizar a oposição. A Polícia Federal, que concluiu anteriormente que não houve crime em certas acusações, continua alvo de interferência, como foi o caso na acusação feita por Sergio Moro sobre suposta interferência.
Além do STF, o TSE também avança sobre Bolsonaro com uma investigação sobre suas críticas ao sistema de urnas eletrônicas. A narrativa de que criticar um sistema eleitoral equivale a atentar contra o país é mais um capítulo desta perseguição política, refletindo o estado atual da liberdade de expressão no Brasil.