STF marca julgamento de Filipe Martins e reforça perseguição política

Supremo avança em julgamento seletivo e mantém cerco contra conservadores

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STF marca julgamento de Filipe Martins e reforça perseguição política
Reprodução

A 1ª Turma do STF agendou para 29 e 30 de abril o julgamento de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, e outros cinco nomes ligados ao governo Bolsonaro, sob a acusação de envolvimento em um suposto golpe. A data escolhida, coincidentemente no aniversário de Olavo de Carvalho, reforça a marcação cerrada contra figuras conservadoras. A defesa de Martins rechaça as acusações e destaca que “não há nenhuma prova documental” que sustente a tese da PGR.

Entre os alvos da denúncia estão Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, e delegados da Polícia Federal que ocuparam cargos estratégicos no governo. O julgamento será conduzido por ministros alinhados a uma narrativa já conhecida, sem qualquer espaço para isenção. A composição da Turma, que inclui figuras como Alexandre de Moraes e Flávio Dino, apenas confirma o viés do tribunal.

Enquanto isso, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para março, promete ser outro capítulo de um roteiro previsível. O STF segue sua cruzada, transformando adversários políticos em réus e aplicando sua própria interpretação da lei conforme as conveniências do momento.