STF na mira: Contrato milionário com agência investigada provoca reação no Congresso

Acordo de R$ 4,4 milhões com empresa sob suspeita reacende debate sobre transparência

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STF na mira: Contrato milionário com agência investigada provoca reação no Congresso
 Reprodução STF

O Supremo Tribunal Federal firmou contrato de R$ 4,4 milhões com a Orleans Viagens e Turismo, alvo de investigações da Polícia Federal, Receita e CPMI do INSS por movimentações financeiras suspeitas e patrimônio incompatível. Entre 2022 e 2023, a empresa prestou serviços de passagens, roteiros e seguros de viagem para a Corte, mas agora é apontada como beneficiária de um esquema que teria movimentado R$ 26 milhões via Contag.

O senador Izalci Lucas pediu a quebra do sigilo bancário da Orleans, destacando que “dinheiro público não é cheque em branco”. A agência, que ostenta carros de luxo e recebeu recursos de contratos sindicais e públicos, já havia sido citada em reportagens sobre viagens de ministros do STF.

O caso levanta questionamentos sobre os critérios de contratação da Suprema Corte. O silêncio do tribunal alimenta a pressão política e aumenta a cobrança por esclarecimentos sobre a destinação dos R$ 4,4 milhões pagos a uma empresa hoje no centro de um escândalo nacional.