A Procuradoria-Geral da República insistiu que o julgamento dos 43 acusados da suposta tentativa de golpe permaneça no STF, ignorando qualquer princípio de imparcialidade. O ministro Alexandre de Moraes, que se declara vítima do caso, continua como relator, em um claro exemplo de juiz atuando em causa própria. A Corte, que deveria zelar pela justiça, cada vez mais age como tribunal de exceção.
A defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo pediu que Moraes fosse ouvido como testemunha, já que se apresenta como parte envolvida. No entanto, a blindagem do ministro segue intacta. Quem ousa questionar sua conduta é tratado como inimigo, sem direito a um julgamento justo. A imparcialidade, peça essencial do devido processo legal, foi descartada sem cerimônia.
A PGR também validou a delação de Mauro Cid, que se tornou peça-chave em um processo conduzido à base de narrativas e perseguições. O STF, cada vez mais longe de ser um tribunal de justiça, reforça sua postura de carrasco seletivo, julgando sem limites aqueles que considera adversários.