STF suspende leis contra linguagem neutra: Retrocesso educacional

Decisão ignora competência dos municípios e ameaça valores tradicionais

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STF suspende leis contra linguagem neutra: Retrocesso educacional
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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender as leis que proibiam o ensino de linguagem neutra nas escolas de Águas Lindas (GO) e Ibirité (MG), desconsiderando a autonomia municipal e ameaçando os valores tradicionais. As suspensões foram inicialmente determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que argumentou que apenas o Congresso Nacional pode legislar sobre normas educacionais e currículos. "A proibição de divulgação de conteúdos na atividade de ensino em estabelecimentos educacionais, nos moldes efetivados pela lei municipal impugnada, implica ingerência explícita do Poder Legislativo municipal no currículo pedagógico," decidiu Moraes.

Essa decisão foi contestada pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH). Para os conservadores, a imposição da linguagem neutra nas escolas representa uma ameaça à educação tradicional e ao direito dos pais de escolher a educação de seus filhos. O STF, ao suspender essas leis, ignora a importância de preservar os valores que sustentam a sociedade brasileira. É crucial que os municípios tenham o poder de proteger a integridade cultural e moral das próximas gerações.