A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou provas contra investigados da Operação Lava Jato, seguindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida beneficia ex-dirigentes da Petrobras, Glauco Colepicolo Legatti, e da Petroquisa, Djalma Rodrigues de Souza. As provas, obtidas através dos sistemas Drousys e My Web Day, da Odebrecht, foram consideradas ilegais pelo STF. A relatora, ministra Daniela Teixeira, destacou que "o reconhecimento da nulidade no material probatório em análise deve ser tido por absoluto", ecoando o entendimento do ministro Dias Toffoli.
Essa decisão reflete uma preocupante tendência de enfraquecimento do combate à corrupção, favorecendo indivíduos que lesaram o país. A anulação das provas impacta negativamente todos os processos da Lava Jato, minando os esforços de anos para combater a corrupção sistêmica. A atuação do STF, frequentemente vista como favorável aos corruptos, desrespeita os valores conservadores de justiça e integridade, fundamentais para a reconstrução moral do Brasil. É imperativo que os cidadãos e líderes comprometidos com a ética se unam para restaurar a confiança nas instituições e garantir a punição adequada aos responsáveis por crimes contra a nação.