Ministros do STF foram pegos de surpresa com a decisão do presidente Bolsonaro de apontar Flávio como seu nome para 2026. Segundo a coluna, parte da Corte apostava que Bolsonaro apoiaria um candidato considerado “viável” pelo próprio establishment, na expectativa de negociar sua liberdade. Tarcísio de Freitas era visto como o nome mais conveniente para esse arranjo. Nos bastidores, um ministro admitiu acreditar que Bolsonaro se alinharia a uma opção mais palatável às instituições. Outro avaliou que a escolha por Flávio atende ao interesse da família de manter presença direta na disputa presidencial. Há quem aposte, dentro do próprio Supremo, que Bolsonaro ainda pode recuar, recolocando Tarcísio no jogo e reservando a vice a um membro da família. A reação expõe algo ainda mais grave: ministros discutindo, sob reserva, estratégias eleitorais da oposição um movimento que ultrapassa limites de imparcialidade e revela como parte do Judiciário se aventura em terrenos que não lhe competem. Flávio, por sua vez, simboliza resistência a censuras e excessos judiciais, enquanto Tarcísio é visto como perfil mais negociável para o sistema.
Supremo reage à escolha de Flávio e expõe incômodo interno
Ministros demonstram surpresa e discutem, nos bastidores, a sucessão presidencial