Nos últimos meses do governo Bolsonaro, aliados buscaram no Superior Tribunal Militar (STM) contestar decisões do ministro Alexandre de Moraes. Foram ao menos 20 tentativas, incluindo pedidos de prisão e habeas corpus, apontando supostos abusos de autoridade e medidas ilegais contra apoiadores do ex-presidente. Contudo, a Justiça Militar rejeitou todas as ações, destacando sua incompetência constitucional para julgar ministros do Supremo Tribunal Federal.
Entre os procedimentos, destacaram-se pedidos relacionados às eleições de 2022 e ações contra acampamentos próximos a quartéis. Um promotor aposentado teria liderado parte dessas investidas jurídicas, algumas em nome de terceiros. Apesar das recusas, as iniciativas expõem tensões geradas por decisões controversas, alimentando críticas sobre seus impactos sociais e institucionais.