O recente apagão que deixou mais de dois milhões de residências na Grande São Paulo sem energia trouxe à tona a ineficiência da concessionária Enel, responsável pela distribuição na região. Tanto o governador Tarcísio de Freitas quanto o prefeito Ricardo Nunes expressaram indignação com a situação, cobrando ações imediatas do Ministério de Minas e Energia e da Aneel. Tarcísio exigiu que "o processo de caducidade seja aberto imediatamente", evidenciando a gravidade do caso.
Ricardo Nunes foi mais enfático, classificando a Enel como "inimiga do povo de São Paulo". Ele destacou que a empresa falhou mais uma vez em cumprir seu papel, afetando milhões de cidadãos com a falta de energia e causando enormes transtornos. A crítica se estendeu às autoridades federais, que têm a responsabilidade de regular e fiscalizar a prestação de serviços essenciais, mas se mostram ineficazes frente a situações como essa.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já iniciou uma investigação, intimando a Enel a apresentar justificativas e soluções imediatas. Caso contrário, poderá haver a cassação da concessão. A ineficiência demonstrada pela concessionária e o impacto causado em milhões de paulistas mostram que mudanças são urgentes para garantir que o serviço essencial de energia seja confiável e eficiente.