O Tribunal de Contas da União encaminhou à Câmara dos Deputados o PL 2.829/2025, que cria um novo plano de carreira para seus servidores, com impacto estimado de R$ 1,6 bilhão até 2029.
A proposta inclui uma gratificação por desempenho que pode dobrar os salários e um benefício adicional para cargos de chefia, a IREDG, isento de Imposto de Renda e contribuição previdenciária.
Os custos começam a ser sentidos em 2026, com acréscimos mensais de R$ 33,9 milhões. A despesa será absorvida pelo próprio orçamento do TCU, segundo a Corte.
O projeto está na mesa diretora da Câmara e aguarda despacho do presidente da Casa, Hugo Motta.
A medida contrasta com o discurso recente do ministro Bruno Dantas, que defendeu o fim dos chamados “penduricalhos” no serviço público. Ele classificou os supersalários como insustentáveis em meio à crise fiscal e cobrou uma ação do Congresso para moralizar as remunerações no setor.