Em um episódio que reforça a narrativa de uma perseguição implacável promovida pela esquerda contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e figuras proeminentes de seu governo, a Polícia Federal, sob ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desencadeou na última quinta-feira (8) a operação "Tempus Veritatis". Essa manobra jurídica, alegadamente destinada a desmantelar uma suposta conspiração para um golpe de Estado, tem como alvos mais de 30 pessoas ligadas ao governo anterior, incluindo militares de alta patente e ex-ministros.
Entre os afetados pela operação, destaca-se a prisão de Filipe Martins, assessor especial de Bolsonaro, e de Valdemar da Costa Neto, liderança do PL. Além disso, a apreensão do passaporte de Bolsonaro e as buscas envolvendo o Padre José Eduardo apontam para uma amplitude de ação que transcende os limites do razoável, adentrando o território da perseguição política. O incidente com o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, que chegou a desmaiar diante da intervenção da PF, simboliza o nível de estresse e pressão que essa operação impõe aos seus alvos.
A escolha de Alexandre de Moraes para expedir as ordens, um ministro notoriamente crítico ao governo Bolsonaro e suas políticas, apenas reforça a percepção de que "Tempus Veritatis" é menos uma investigação objetiva e mais um instrumento de coerção política, visando silenciar e intimidar vozes dissonantes no espectro político brasileiro.
Este episódio é emblemático da atual conjuntura em que o judiciário, especialmente o STF, parece se posicionar não como um guardião da justiça imparcial, mas como um agente ativo na luta política, alinhando-se frequentemente com interesses de esquerda. A inclusão de figuras religiosas e militares no rol de investigados sugere uma tentativa de enfraquecer pilares tradicionais da sociedade que, historicamente, sustentam valores conservadores e cristãos.
A operação "Tempus Veritatis", portanto, emerge não apenas como uma "hora da verdade" para os diretamente envolvidos, mas para todo o país, que assiste à transformação do sistema judiciário em arena política. Diante desses atos, cabe questionar até que ponto a justiça brasileira poderá manter sua credibilidade, se suas ações continuarem a ser percebidas como partidárias e direcionadas contra um espectro político específico.
-A operação foi chamada pela Polícia Federal de "Tempus Veritatis" – "hora da verdade", em latim.