A recente escalada nas tarifas impostas por Donald Trump sobre produtos chineses continua a provocar fortes reações de Pequim. O Ministério das Finanças chinês afirmou que as tarifas, justificadas como uma resposta ao fentanil nos Estados Unidos, “violam seriamente as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC)” e prejudicam a cooperação econômica entre os dois países. A China, por sua vez, promete retaliar, ressaltando sua intenção de buscar a OMC por “práticas ilegais” dos Estados Unidos.
Além disso, o governo chinês anunciou ações contra gigantes da tecnologia, como o Google, por supostas violações da Lei Antimonopólio, apesar da presença mínima da empresa no país. Outro movimento significativo foi a imposição de restrições à exportação de minerais estratégicos e a adição de empresas americanas, como Pvh Group e Illumina Inc., à lista de entidades não confiáveis.
Esses desdobramentos, intensificados pelas tarifas sobre produtos chineses, continuam a marcar uma guerra comercial de alto impacto entre as duas maiores economias do mundo, afetando diretamente a dinâmica global e a relação comercial entre as nações.
