A recente apresentação da historiadora trans Tertuliana Lustosa na UFMA, com danças sensuais e falas explícitas, reacendeu o debate sobre os rumos da educação no Brasil. Em uma performance que chocou o público, Lustosa desafiou os críticos ao declarar que ainda será "ministra da Educação", enquanto realizava atos que, segundo muitos, não condizem com o ambiente acadêmico.
O incidente, ocorrido durante um encontro na universidade, levantou questões sobre o papel da academia e o nível de permissividade em eventos ditos "culturais". Em vez de promover o conhecimento e o debate saudável, a performance trouxe um espetáculo vulgar que desrespeitou não apenas a instituição, mas também o próprio conceito de educação. As universidades, outrora bastiões do pensamento crítico, estão se tornando palco de excessos que não acrescentam ao debate intelectual.
A UFMA, em resposta, afirmou que tomará as “providências cabíveis”, mas o episódio é um reflexo claro da degradação do ambiente educacional. Não se trata de liberdade de expressão, mas sim de bom senso e respeito ao espaço acadêmico.