Na última semana, um relatório da Agência Nacional de Cinema (Ancine) endereçado ao Senado expôs a intenção do governo Lula de impor taxas ao TikTok e ao YouTube. Segundo o documento, os recursos seriam destinados ao "Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional". Essa medida ilustra a incessante, insaciável busca do governo Lula por novas fontes de receita, evidenciando um modelo de gestão que prioriza a elevação de impostos em detrimento de uma política econômica sustentável e responsável.
Ancine, subordinada ao Ministério da Cultura, destaca-se não pela promoção efetiva do setor audiovisual, mas por sua contribuição ao já extremamente pesado fardo tributário imposto aos brasileiros. Em vez de promover reformas estruturais ou cortar gastos excessivos, o governo opta por uma solução simplista e prejudicial: taxar indiscriminadamente, inclusive plataformas digitais amplamente utilizadas pela população.
Esse padrão de governança reflete uma desconexão com as reais necessidades do país e com os princípios de uma economia livre, onde o mercado deveria prevalecer sem intervenções estatais desmedidas. A proposta da Ancine, mais do que uma política fiscal, é um sintoma de uma visão de mundo obsoleta e contrária aos interesses nacionais, onde a inovação e o empreendedorismo são penalizados em vez de incentivados.