Trabalhadores rejeitam contribuição sindical e enfrentam filas quilométricas

Trabalhadores da educação foram à sede de sindicato no centro de SP para pedir o fim cancelamento da contribuição sindical

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Trabalhadores rejeitam contribuição sindical e enfrentam filas quilométricas
Reprodução/GloboPlay

A reforma trabalhista trouxe liberdade aos trabalhadores ao permitir que decidissem se queriam ou não contribuir com sindicatos, porém, o caos instalado em São Paulo expõe a incapacidade de algumas entidades de se adequarem. O site do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família entrou em colapso, obrigando centenas a formarem filas na sede física, buscando a isenção da contribuição sindical.

Mesmo com a possibilidade de realizar o pedido online, a instabilidade digital revelou uma estrutura fragilizada, longe de atender a demanda. Na terça-feira, manifestantes que pediam o fim da contribuição sindical aglomeraram-se em frente à sede, acompanhados de perto pela Polícia Militar. A promessa de um sistema moderno e eficiente mostrou-se vazia, deixando professores e outros trabalhadores à mercê da desorganização sindical.

Essa fila, que se estende por dias, é um reflexo claro da revolta da classe trabalhadora contra o sistema sindical atual. A falta de eficiência e a insistência na cobrança de uma contribuição que muitos consideram arcaica fazem com que mais trabalhadores busquem a isenção, desmascarando a precariedade das entidades que deveriam representá-los.