O IBGE registrou 1,65 milhão de menores em situação de trabalho infantil, um aumento de 2,1% que interrompe a trajetória de queda observada nos últimos anos. Apesar disso, o governo prefere falar em “proteger crianças” por meio de censura digital, a chamada PL da adultização, desviando o foco da exploração concreta.
Norte e Nordeste, principais redutos eleitorais do atual presidente, lideram os índices de trabalho infantil, com 6,2% e 5% respectivamente. Crianças chegam a receber em média R$ 845 por mês, valor irrisório diante da exploração a que são submetidas.
Enquanto metade dos menores atua em setores como comércio e agricultura, o governo gasta bilhões em publicidade para manter sua imagem. O contraste é evidente: discurso de proteção nas tribunas e abandono das crianças no mundo real.