Joice Hasselmann, ao ser eleita em 2018, não só quebrou recordes como também estabeleceu um marco na política brasileira ao se tornar a mulher com o maior número de votos na história da Câmara dos Deputados. Com mais de 1 milhão de votos, sua vitória foi um feito emblemático que a catapultou diretamente para a liderança do governo de Jair Bolsonaro na Casa. No entanto, essa aliança não perdurou, e em 2019, Hasselmann e o então presidente seguiram caminhos divergentes.
O ano de 2021 marcou outro ponto de inflexão na carreira política de Hasselmann: ela decidiu abandonar o PSL, partido pelo qual havia sido eleita e que, posteriormente, passou a se chamar União Brasil, optando por se juntar às fileiras do PSDB. Essa mudança estratégica antecipou um novo desafio em sua carreira.
No entanto, a eleição de 2022 não foi gentil com Hasselmann. Candidatando-se novamente ao cargo de deputada federal, agora como membro do PSDB, enfrentou uma derrota esmagadora, recebendo apenas 13.679 votos. Esse resultado significou uma redução drástica de 98,73% em comparação com o pleito anterior, marcando um declínio acentuado em sua trajetória política.
Essa reviravolta na carreira de Joice Hasselmann, de uma liderança promissora a uma candidata derrotada, ressalta não apenas a volatilidade da política brasileira, mas também os desafios enfrentados por figuras públicas ao navegarem nas águas tumultuadas de alianças partidárias e mudanças de curso. A história de Hasselmann reflete a dinâmica implacável da vida pública, onde o apoio popular pode ser tão efêmero quanto as alianças políticas.