O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), relançado com alarde pelo atual governo, foi severamente criticado pela Transparência Internacional. De acordo com o Guia de Infraestrutura Aberta, o PAC 3 obteve meros 8,5 pontos em uma escala de 100, evidenciando a falta de informações claras sobre projetos de infraestrutura. Apenas 10% dos critérios de transparência e integridade recomendados pelo G20 foram atendidos, sinalizando riscos de má gestão e corrupção.
Os problemas do PAC não são novidade. Levantamento do Tribunal de Contas da União revelou que, em 2023, o PAC 1 concluiu apenas 9% das ações previstas, enquanto o PAC 2 alcançou 26%. Entre as mais de 21 mil obras financiadas pela União, 8,6 mil estavam paralisadas, e 11 mil desapareceram dos registros em 2021, configurando um apagão de informações alarmante.
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo destacou o histórico de falhas do programa, chamando-o de "sumidouro de recursos públicos" e um catalisador da crise fiscal de 2016. A governança deficiente e os bilhões injetados pelo BNDES agravaram os problemas econômicos do país, deixando a promessa de crescimento como uma miragem distante.