O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo ordenou que a Meta, controladora do Instagram e Facebook, remova publicações do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) que acusam o prefeito Ricardo Nunes (MDB) de “pedalada” fiscal. Boulos, que é pré-candidato à prefeitura, afirmou que Nunes desviou R$ 3,5 bilhões da educação para outros fins, o que poderia torná-lo inelegível. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, que estabeleceu um prazo de 48 horas para a remoção das postagens, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
A decisão judicial ressaltou a necessidade de manter a equidade entre os candidatos nas eleições, considerando o “periculum in mora” devido ao impacto potencial das acusações na rede. A pré-campanha de Boulos anunciou que recorrerá da decisão, alegando que a denúncia já está sob análise do Tribunal de Contas do Município e do Ministério Público de São Paulo. Além disso, o PT, por meio de sua pré-candidata à vice, Marta Suplicy, planeja levar a questão ao Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a decisão.
Esse episódio destaca a importância de garantir um processo eleitoral justo e equilibrado, onde acusações infundadas não prejudiquem a reputação de candidatos, comprometendo a confiança dos eleitores no sistema democrático.
