O presidente Donald Trump anunciou oficialmente a adesão do Cazaquistão aos Acordos de Abraão, iniciativa histórica que promove a normalização das relações entre países muçulmanos e Israel. “É o primeiro país do segundo mandato a aderir o primeiro de muitos”, declarou Trump. O acordo foi selado em uma ligação mediada por ele entre o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente cazaque Kassym-Jomart Tokayev.
Embora o Cazaquistão mantenha laços diplomáticos com Israel desde 1992, a adesão tem forte peso simbólico. O país asiático se junta a Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos, reforçando o eixo de cooperação que isola o regime iraniano e incentiva o comércio e o desenvolvimento regional.
Trump, criador dos Acordos de Abraão em seu primeiro mandato, consolida assim o renascimento de uma política externa voltada à paz pelo fortalecimento econômico e pela contenção do terrorismo. A expectativa agora é pela entrada da Arábia Saudita, passo que completaria o isolamento diplomático do Irã e marcaria a vitória do diálogo e do capitalismo sobre o extremismo que domina o Oriente Médio há décadas.
