O aguardado pacto entre Estados Unidos e Ucrânia para o fornecimento de terras raras foi abruptamente cancelado após uma discussão tensa entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky na Casa Branca. A reunião, que se esperava ser um marco na cooperação econômica, revelou divergências profundas e culminou na saída do líder ucraniano sem qualquer avanço. Trump, incisivo, afirmou que só voltará a recebê-lo quando estiver "pronto para a paz", deixando claro que os interesses americanos não incluem cheques em branco para Kiev.
O acordo previa a exploração de reservas minerais na Ucrânia por empresas americanas, em troca de apoio econômico e militar contínuo. No entanto, ao exigir garantias de segurança adicionais, Zelensky encontrou uma resistência intransponível. Trump reforçou que Vladimir Putin não busca novos conflitos, enquanto Zelensky insistiu na desconfiança em relação ao Kremlin. A tensão escalou a ponto de fontes indicarem que o ucraniano foi convidado a se retirar da Casa Branca, um desfecho humilhante para seu governo.
O colapso do acordo reforça a postura pragmática de Trump, que visa reavaliar os gastos americanos com Kiev, enquanto a dependência dos EUA em relação à China para terras raras permanece um desafio estratégico. Analistas apontam que novas alternativas precisam ser exploradas, incluindo reservas em países como Brasil, que recentemente descobriu depósitos promissores. Para Zelensky, a recusa de Washington representa um revés significativo, evidenciando o desgaste de sua posição internacional e a incerteza sobre o futuro do apoio ocidental.