O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que forças americanas realizaram um ataque terrestre contra uma “grande instalação” em território venezuelano, no âmbito da ofensiva contra o narcotráfico na América Latina. A ação marca a segunda fase da campanha militar iniciada em setembro, que já resultou na morte de 105 criminosos em ataques a embarcações no Caribe e no Pacífico.
A operação demonstra a presença significativa de Washington na região, envolvendo drones MQ-9 Reaper, caças, navios de guerra, aeronaves de operações especiais e um porta-aviões. Trump também autorizou a CIA a atuar em solo venezuelano. Para os EUA, Nicolás Maduro lidera o Cartel de los Soles, organização com caráter terrorista internacional, com recompensa de US$ 50 milhões pela captura do ditador.
Enquanto Trump avança na ofensiva, o presidente brasileiro Lula critica a ação americana, acusando os EUA de “violar a Carta da ONU” e oferecendo mediação. O episódio evidencia contrastes claros de postura: uma administração atuando contra o regime venezuelano e outra, no Planalto, questionando a iniciativa.
