O cessar-fogo entre Israel e Hamas, iniciado em 19 de janeiro, reflete a influência decisiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Após meses de devastação e milhares de mortes, Trump anunciou em dezembro de 2024 que, caso os reféns não fossem libertados até sua posse em 20 de janeiro, “todo um inferno” recairia sobre o Oriente Médio. A declaração foi suficiente para pressionar as partes envolvidas a selarem um acordo mediado por países como Catar, Egito e Estados Unidos.
O plano, estruturado em três fases, prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas, a libertação de 33 reféns pelo Hamas e, em contrapartida, a liberação de prisioneiros palestinos por Israel. Na segunda etapa, busca-se a paz permanente e a libertação dos reféns restantes. Por fim, a reconstrução de Gaza e debates sobre sua governança são os próximos passos, com líderes globais enfatizando a necessidade de aliviar a crise humanitária.
Trump, ao reafirmar sua disposição em agir de forma severa, deixou claro que a era de tolerância às atrocidades no Oriente Médio chegou ao fim. Este episódio não apenas destaca a força de sua liderança, mas também consolida a esperança de uma nova postura internacional firme contra o terrorismo e em favor da paz.