A escalada da censura no Brasil, com ameaças contra plataformas como Rumble e X, pode levar a uma resposta firme dos Estados Unidos. Segundo o deputado federal Mauricio Marcon, Donald Trump dispõe de meios legais para impor sanções em três frentes: contra indivíduos, atingindo autoridades responsáveis pela perseguição política; contra empresas, afetando gigantes como a Petrobras; e até contra o próprio país, elevando a pressão sobre o governo. O histórico norte-americano demonstra que Washington não tolera regimes que atacam a liberdade de expressão.
Marcon ressalta as semelhanças entre Trump e Bolsonaro, ambos alvos de perseguição judicial e de narrativas midiáticas distorcidas. O ex-presidente dos EUA enfrentou um 6 de janeiro manipulado por seus opositores, assim como Bolsonaro viu um 8 de janeiro ser usado contra sua base. Mas há uma diferença crucial: agora Trump tem o poder para agir e defender valores democráticos. Seu governo já demonstrou que não hesita em enfrentar nações que restringem direitos fundamentais.
A possibilidade de sanções contra o Brasil se torna cada vez mais real. "Talvez Moraes tenha mordido a isca", disse Marcon, sugerindo que os desdobramentos dessa crise podem explicar a confiança de Bolsonaro diante das ameaças que sofre. Com um Judiciário alinhado a interesses obscuros, o Brasil pode, mais uma vez, precisar da força dos Estados Unidos para restaurar o equilíbrio e garantir que a liberdade prevaleça.