Em encontro decisivo na Casa Branca, Donald Trump e Emmanuel Macron discutiram o futuro da guerra na Ucrânia, destacando uma crescente tensão entre os interesses dos EUA e da Europa. A postura de Trump, favorável à Rússia, levantou críticas, especialmente após o republicano minimizar o papel da Ucrânia e defender a reintegração da Rússia ao G7. "Você não pode ser fraco diante do presidente Putin", alertou Macron, tentando convencer Trump a adotar uma linha mais firme contra o Kremlin.
Enquanto a Europa busca uma nova força de segurança, com propostas de enviar tropas à Ucrânia, a política externa de Trump continua a gerar divisões. Críticos apontam que suas ações prejudicam os laços com aliados e minam a credibilidade americana. O ex-embaixador Ian Kelly declarou que o atual curso pode "comprometer 80 anos de contenção a agressores", enquanto Macron reforça a necessidade de uma postura mais estratégica diante da Rússia e da China.
A estratégia de Trump também envolve negociações econômicas, como um acordo sobre minerais raros com a Ucrânia, porém, sua rejeição a um consenso europeu levanta questionamentos sobre os riscos de sua política "America First". Em meio a essas divergências, o futuro dos EUA no cenário global continua incerto, com aliados europeus pressionando por uma reavaliação do papel americano nas negociações e na segurança ocidental.