O Hamas respondeu nesta sexta-feira (3) ao plano de 20 pontos apresentado pelo presidente Donald Trump para encerrar a guerra em Gaza.
A organização admitiu negociar a libertação de reféns por meio de mediadores, mas evitou ceder nos pilares centrais do projeto. Entre eles, a exigência de que o grupo não tenha qualquer participação política em Gaza e a entrega total das armas.
O plano americano é abrangente: prevê retirada gradual de tropas israelenses, libertação de prisioneiros, entrada imediata de ajuda humanitária, reconstrução de infraestrutura e criação de uma zona econômica especial.
Tudo sob monitoramento internacional e com administração temporária de um comitê palestino técnico. Trump deixou claro que a aceitação deve ser praticamente integral, advertindo que, em caso de recusa, “um inferno como nunca antes visto” recairá sobre Gaza.
A proposta reforça o papel de Washington como protagonista na busca de paz, impondo condições firmes para desarmamento do Hamas e proteção de civis. Ao assumir presidência do “Conselho da Paz”, Trump recoloca os EUA no centro do tabuleiro internacional, oferecendo um caminho concreto de cessar-fogo e reconstrução. A resposta do Hamas ao ultimato americano definirá se a região terá uma chance real de estabilidade ou seguirá mergulhada no impasse.